CVP Castelo Branco: 01/04/09

30/04/2009

Linha 144 em Castelo Branco

Situação em Castelo Branco

Desde Novembro que a Delegação de Castelo Branco já resolveu 10 ocorrências incluindo 15 pessoas. A tipologia mais comum é violência doméstica e em segundo lugar a falta de autonomia.

Os incidentes ocorrem normalmente na sexta-feira à noite o que significa que a equipa está à disposição do utente durante todo o fim-de-semana (inclui alojamento, alimentação e apoio psicotécnico …).

Na segunda-feira contactos e entrevistas têm que ser realizadas para o encaminhamento do utente para o serviço mais apropriado. Esta tarefa nem sempre é fácil porque as Instituições Públicas não estão sensibilizadas para uma resolução rápida e imediata de uma emergência social! Existe ainda a predisposição do encaminhamento para A, depois para B, depois para C e assim seguidamente. Muitas vezes é preciso pulso firme para que uma situação se resolva com alguma rapidez e satisfatoriamente.

A PSP e GNR do nosso distrito têm sido muito prestáveis e os nossos melhores aliados – não somente para a nossa protecção pessoal como na utilização da Linha de forma eficaz.

Tem sido uma experiência muito gratificante. Algumas situações e algumas pessoas deixam a sua marca emocional. Não é fácil entrar na intimidade daqueles que se encontram em situação de fragilidade humana. O importante é a equipa dar sempre o seu melhor e no final sentir que mais não poderia ter sido feito. A fragilidade e problemas dos outros faz com que agradecemos a nossa própria força e capacidade de ultrapassar os obstáculos que a vida coloca no nosso caminho e faz-nos crescer em maturidade, humanidade e experiência social.

A equipa de emergência de Castelo Branco

Constituição da Equipa Distrital de Emergência em Castelo Branco

- Coordenador (Cesaltina Gregório)
- Técnico Superior da área das ciências humanas (Cesaltina Gregório)
- Elemento da equipa de socorro (Iria Moura)

Linha Nacional de Emergência Social 144

A Linha Nacional de Emergência Social (LNES) é fruto do Plano Nacional de Acção para a inclusão. É um serviço que funciona gratuitamente 24 horas por dia, 365 dias por ano. Teve início no dia 30 de Setembro de 2001 e esteve a cargo do Instituto da Segurança Social.Na sequência da reestruturação da Administração Pública e contactados com o Instituto de Segurança Social (ISS) surgiu a possibilidade da Cruz Vermelha Portuguesa assumir as funções adstritas às Equipas Distritais, através das suas Delegações.No dia 1 de Novembro de 2009 as Delegações da CVP assumiram a responsabilidade por este serviço público. Somente 18 Delegações da CVP aderiram a este protocolo (...)
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Fica um vídeo de uma reportagem da SIC para melhor se perceber o que passa "por detrás do pano" neste serviço de solidariedade social tão nobre que é a LINHA 144.

24/04/2009

Mapa nacional de postos de apoio aos peregrinos

A sede nacional já disponibilizou o mapa de postos de apoio aos peregrinos da zona Norte-Centro. Como já vem sendo hábito, a delegação de Castelo Branco encontrar-se-á em Sobreira Formosa, Proença-a-Nova e Cernache do Bonjardim com a sua equipa de voluntários.

Clique na imagem para visualizar.
A nossa delegação está destacada a vermelho.

Delegação de Castelo Branco unida no apoio à população prisional

O reflexo de uma delegação proactiva e unida está à vista

O Projecto de Intervenção elaborado entre a CVP – Delegação Castelo Branco (Drª Idalina Costa) e o EP de Castelo Branco (Drª Ângela Portugal) é sumariamente o seguinte:
- Proporcionar aos reclusos e Corpo de Guarda Prisional formação no âmbito do socorrismo
- Realização de actividades socioculturais para a população reclusa
- Proporcionar uma prática supervisionada de actividade desportiva à população reclusa.

Na segunda-feira, 30 de Março de 2009, foi agendada uma reunião entre o Dr. Carlos Gonçalves (Vice-director do EP de Castelo Branco) e a Dr.ª Cília Martins (Psicóloga do EP de Castelo Branco) e a Dr.ª Cesaltina Gregório (Psicóloga) e Dr.ª Tânia (Assistente Social) da CVP de Castelo Branco.
O objectivo da reunião foi, em primeiro lugar, conhecer as pessoas, de ambos os lados, que irão trabalhar mais estreitamente neste projecto, esclarecer com mais pormenor algumas das actividades do Plano de Intervenção e planear uma futura intervenção.

Quanto à formação em socorrismo, o seguinte foi decidido:
- O primeiro grupo a receber formação em socorrismo será o corpo da guarda prisional. Isto porque os guardas ainda nunca receberam formação nesta área e o curso irá habilita-los com capacidades que só poderão enriquecer o seu trabalho com os reclusos.
- A EP de Castelo Branco conta com cerca de 100 guardas. Nem todos estes guardas trabalham directamente com os reclusos. Ficou decidido que entre 24 destes guardas receberão esta formação.

Inicialmente, quando o projecto foi formulado, foi acordado que a CVP iria proporcionar noções de socorrismo aos guardas (e posteriormente aos reclusos). Durante esta reunião tornou-se evidente que uma formação mais formal será necessária.

Dois cursos FOR (Formação de Socorristas) serão proporcionados a estes guardas. Quanto ao grupo de reclusos, estes, numa segunda fase, irão receber aulas de noções de socorrismo fornecidas pelos socorristas da CVP.

A segunda actividade de prioridade para a CVP é a do desporto.
- A EP não conta, neste momento, com qualquer actividade desportiva organizada.
- As instalações para a prática de desporto, na EP, são escassas: mesa de ping-pong, um ginásio pouco equipado, uma remo indoor e um campo de futebol que poderia estar em melhores condições.
- Existe, portanto, uma necessidade urgente de dinamizar os reclusos para a prática do exercício físico.
- A CVP já contactou dois professores de educação física (João Nabais e Walter Pinto) que se disponibilizaram a dinamizar esta vertente no EP.
- Ficou agendado que a Dr.ª Cesaltina irá visitar as instalações desportivas do EP com os dois professores com o objectivo de desenvolver um plano de intervenção desportiva. Ficou decidido que no dia 12 de Maio começam as sessões de desporto – uma vez por semana durante hora e meia.
- Dia 29 de Maio realizar-se-á um espectáculo de dança e canto para os reclusos.

Estas são, de momento, as áreas prioritárias de maior intervenção.

Na última semana de Maio, o EP está a dinamizar uma semana sociocultural. A CVP vai participar com alguns alunos da Escola Profissional da Raia (Dr.ª Idalina Costa é a Directora Pedagógica e Executiva) que irão participar com danças típicas de S. Tomé e Príncipe. Um outro grupo irá participar com canto e danças da Mamma Mia.

O primeiro curso FOR realizar-se-á a partir do dia 20 de Abril para 12 guardas prisionais. A Enfermeira Neuza Martins amigavelmente concordou em realizar este curso a nível do voluntariado. A D. Ângela Silva também já se disponibilizou para realizar o segundo curso, também para os guardas prisionais e também como voluntária. O segundo curso FOR começa dia 4 de Maio. Os nossos agradecimentos!

Temos muito trabalho pela frente mas na Delegação de Castelo Branco não faltam voluntários com entusiasmo, dedicação e vontade de ajudar o próximo!

CVP de mãos dadas com a população prisional

Apoio da CVP à População Prisional

A CVP tem como grande objectivo a prestação de assistência humanitária e social, em especial aos mais vulneráveis, prevenindo e reparando o sofrimento e contribuindo para a defesa da vida, da saúde e da dignidade humana.
A população reclusa sofre de um forte isolamento social e vê deterioradas as suas condições de vida. Entre outros factores, a expansão de fenómenos como a toxicodependência e o SIDA, convertem o encarceramento num problema social de primeira ordem.A solidão, o sentimento de abandono e os dramas familiares, constituem com efeito, o quotidiano dramático dos detidos em meio penitenciário.
Face a esta problemática a CVP decidiu intervir em favor da população prisional aproveitando a sua rede de voluntários existente no país.
Este projecto destina-se a dar um contributo válido em apoio desta população vulnerável, em complemento e directa coordenação com as entidades estatais directamente responsáveis, por exemplo:
- Contribuir para uma melhoria das condições de vida dos reclusos nos Estabelecimentos Prisionais, em particular os mais carenciados.
- Preservar os laços familiares dos reclusos, etc.

Para mais informações, clique nas imagens:

Actividades a desenvolver no contexto nacional no âmbito do projecto